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segunda-feira, 1 de março de 2010

Nobreza

Estou curioso de como este post vai ficar, se por acaso lembrar de tudo o que quero falar...

Escutando "I close my eyes".


Sem falsa modéstia, eu conheço as pessoas.
Não sei dizer o porquê, mas conheço. Sei quando vou gostar de alguém, e quando não vou gostar. Às vezes, logo de cara, só de ver ou cumprimentar pela primeira vez, outras vezes demora um pouco, algumas breves conversas.
Mas não erro, a partir do momento que meu inconsciente reúne informações importantes sobre qualquer um, ele me entrega em forma de intuição.
Sempre dou chance ao erro, sempre tento conhecer essa pessoa mesmo se meu incosciente diz que não nos daremos bem [ou quase sempre, apesar de não lembrar de não ter feito isso alguma vez].

A muito, muito, tempo atrás eu encontrei um informação que pressumi que fosse o motivo de tal característica minha. Chama-se 'hiperestesia indireta', ou 'hiperestesia indireta do pensamento'. Há uma diferença entre esses dois termos, porém já não recordo dela.
Basicamente, se tratado de uma maneira simples, pode-se dizer que a mente humana é uma antena, que envia e recebe informações o tempo todo. Geralmente, quer dizer, quase sempre, estas informações recebidas não passam do campo inconsciente da mente, sendo descartada logo após na maioria das vezes. Porém algumas vezes esta informação "passa" para o lado consciente.
Mas realmente, isso é muito raro de acontecer, e casos como eu imagino que deva ser o meu, mais raros arinda. Afinal, essa característica é presente de maneira constante em mim, quando no resto das pessoas ocorre em escassas ocasiões.

Logo, como eu disse, sem saber o porquê, eu conheço às pessoas.
Já confio tanto nesta intuição, que quando é algo bom que sinto, já nem fico procurando motivos pra justificá-la, eles acabam vindo com o tempo, naturalmente.
Mas acontece que a pouco tempo, alguém me achou, e me obriguei a procura um motivo para uma característica em especial.

Me achou, e me chamou a atenção com um simples oi. Essa guria...
Mora longe, a várias centenas de quilômetros, mas para a mente não há um limite espacial conhecido. Então, logo de cara, veio aquilo 'vou gostar desta guria', e gostei, e gosto.
Claro, numa distância assim, talvez o tanto que meu inconsciente a conheça não seja o suficiente pra ter certeza de algo, apesar de nunca ter tido motivos para questionar essa sensação.

Quem me conhece bem sabe disso, quem não conhece sempre desconfia quando eu falo isso, eu não minto.
Ah, sim, claro que eu desconverso, mudo de assunto, quando não quero falar de algo, não adianta, não vai tirar essa informação de mim. Logo, mentir é desnecessário, e uma saída muito fácil, coisa que eu não gosto.
Sendo assim, quando falo algo à alguém, estou falando a verdade.
Pois bem, eu disse à essa guria, naquelas minhas despedidas características [exageradas], que ela é nobre. Pois foi algo que meu inconsciente me informou.
Nobre, mas por que?
Eu não sabia, só sabia que é. E quando ela me questionou a respeito pedi que esperasse, pois daria uma resposta mais concreta e aprofundada com o passar do tempo [quando fosse conhecendo ela mais 'conscientemente'].

Imagino que chegou a hora disso, minha nobre Amanda.
Segundo o dicionário que tenho em mãos nesse instante, nobre é alguém "muito conhecido; notável; famoso; que pertence à nobreza; majestoso; dadivoso; elevado; ilustre", ah sim, ela é nobre.
Ela se faz notar, de uma maneira que não sei descrever...
Majestosa? Uma dádiva? E como não? Uma guria que apóia os amigos quando eles precisam não deve receber adjetivos abaixo desses. Tem aquela cpacidade rara de não ficar alimentando o rancor dentro de si. Poxa, ela foi capaz de me fazer voltar a escrever e desenhar com uma influência tão natural que imagino que talvez nem ela tenha notado a importância que teve nisto.
Isso é ser nobre.
Sem falar na diversidade de habilidades dela, musica, arte, a vontade de conhecer e enfrentar o mundo, características existentes, sim, em pessoas nobres.
Eu podia ficar aqui, falando, teclando, por muito tempo, sobre tudo aquilo de bom e nobre que já encontrei nela, podia mesmo. Mas colocar alguém assim em palavras, é limitá-la. As palavras não são suficientes...
Ah, ela vai dizer que eu deixo ela encabulada falando isso, mas é bom ir se acostumando...
^^,

Por fim, Amanda, sim, tu és nobre. Uma das personalidades mais nobres que já tive prazer em conhecer.

Sem mais por hoje,
fiquem bem...

Sonhos...

Meus sonhos.
Meus sonhos mais cedo, ou mais tarde, sempre me fizeram sofrer.
Maldita mania de sonhar sempre com o que é difícil, complicado, cheio de dificuldades.
Maldita paciência, e maldito raciocínio que sempre encontra uma solução, sempre acabo por esperar por aquela minima chance que minha mentre me mostrou existir.
Agora sofro. Mais cedo.
Maior dos sonhos, e o melhor até agora.
Mas... tão... tão... distante de acontecer, de ser real.
Parece não passar de apenas isso mesmo, um sonho.
Certa vez disse à um amigo:
"Sempre sou sábio, quando posso."
Inquietado, ele me perguntou em que ocasiões eu não poderia ser.
A resposta, transcrita aqui, foi essa:
"Quando não há tempo, ou quando percebo algo tarde demais, ou quando a razão é dominada pela emoção ou os instintos."
Pois bem, minha sabedoria me avisou a respeito deste sonho.
Porém não houve tempo, ele surgiu do nada, simplismente de um dia para o outro estava ali, e eu nem havia percebido, o que foi o segundo erro, cresceu e cresceu, este sonho. Quando dei por mim, a razão, puff, essa já era...
Um sonho, e detonou minha sabedoria em todos os aspectos de apenas uma vez.
Mesmo assim estava bem. Até ver que o meu sonho podia estar perdido antes mesmo de ser alcançado.
Foi aí que a minha angústia começou.

Talvez só me reste esperar mesmo.
Esperar o tempo...
Esperar, e ler nas entrelinhas do destino...
Esperar... e sonhar...

terça-feira, 7 de abril de 2009

It's only the life, relax...




Não fique parado, começe a andar.
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros, viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos,
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteiras, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outrros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais ligth, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente novas coisas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!!!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Search, find



Como escrevi nos posts anteriores, eu tava mal, e tava mal mesmo. Fisicamente (por causa do meu tornozelo quebrado), mentalmente (por causa do stresse que eu tava) e emotivamente (Com meu coração sem saber pra onde ir ou o que fazer) derrubado.

Até que durante a minha primeira aula na minha volta às aulas eu ouvi aquele sentença proferida pela professora.

- É necessário ter um objetivo pra saber o que se quer encontrar no final, afinal também é assim na vida não é?

Foi uma epifania.

Notei que defenestrei muitos dos meus objetivos e promessas que havia feito a mim mesmo, e que era por isso que estava me sentindo tão mal. Agora estou bem, sei quem sou novamente, e descobri outros objetivos que quero alcançar, e fortaleci promessas que fiz muito tempo atrás e estavam praticamente esquecidas.

Enfim, como desabafei por estar mal, acho certo declarar que melhorei.

Abraço e até o próximo post.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Romantismo



Um romântico, por sua essência, é um apaixonado. É impossível ser diferente. Você pode ser educado, ou charmoso, ou qualquer outra coisa, mas para ser um romântico, você tem de ser apaixonado.

Ninguém vira um romântico, se nasce assim, e às vezes nem se percebe.

Nós agradamos a pessoa amada pelo simples fato dela existir, há um sentimento natural de tentar transformar a vida dela em algo perfeito, de mostrar em nossas ações e palavras o que verdadeiramente sentimos por elas.

É como se a nossa própria vida só fizesse sentido para fazê-la feliz.

É estranho falar sobre isso, pois o romantismo está intimamente ligado ao amor, e por assim ser não pode ser tratado fora dele, e falar sobre o amor é algo que não cabe e meras palavras, logo o romantismo também.


"Chocolates, estes engordam. Flores, estas murcham com o tempo. Livros, estes são meras palavras que um dia ficam esquecidas numa prateleira empoeirada. Jóias, estas são pedras, frias e sem sentimento. Se amas alguém mostra isso com atitudes de dentro do teu ser, pois isso durará para sempre."
R. Neluparf


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Felicidade



Aí está uma palavrinha a qual todos queremos possuir, felicidade, não, não estou falando daquela alegria espontanea, nem daquele momento alegre que todos nós temos volta e meia. Estou falando da felicidade no verdadeiro sentido da palavra, aquilo que nos faz sentir, como dizer... completos, é acho que esssa palavra serve... pois ao meu ver tudo o que construimos e fazemos em nossa vida é como o título daquele ótimo filme "Em busca da felicidade".

Não acho também que exista uma felicidade eterna, e isso que é o belo da vida, nunca nos mantermos satisfeitos, estarmos sempre buscando mais. Parece que quando conseguimos alcançar a felicidade logo depois ela se esvai por nossos dedos, mas sempre aprendemos algo no caminho, e sempre haverá algo a que se aprender.

Uma vez eu ouvi "ou nos ocupamos em morrer, ou nos ocupamos em viver", podemos conseguir felicidade em ambas opções, e ambas vão nos trazer sabedoria. A diferença é que com a primeira, o mundo influencia nossa felicidade, e na segunda, somos nós mesmos, e mais ninguém quem pode trazê-la.

Não há um ideal a se seguir, nem uma moral a se tirar, a felicidade é uma daquelas coisas sutis e abstratas com as quais temos que aprender a conviver.

As vezes, ver a luz no fim do túnel traz mais felicidade do que o que realmente vemos ao chegar lá.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Presentes



Alguém por aí tem notado como a quantidade de cheque-presentes tem aumentado?

As pessoas tem medo de errar na hora de presentear alguém e então dão esses pseudo-presentes. Claro que recebê-los não é ruim, a gente compra o que quiser de acordo com as possibilidades.

Mas mesmo assim eu acho isso comodo demais, o ato de dar presentes devia ser um estimulo a conhecer o presenteado, seus gostos, e dentro dos gostos o que ele já possui de acordo com eles.

Existem pessoas também que não lêem, mas também nunca ganharam um livro de presente para se sentirem estimuladas. Existem aqueles que podem amar uma determinada banda, mas mesmo assim quando recebem um presente acaba sendo o extremo oposto do seu desejo.

Comprando um vale-presente é certo que essa dificuldade não existiria. Quem nunca recebeu um livro, continuaria assim, pois compraria alguma outra coisa, e quem queria um cd de determinada banda iria lá e compraria ele.

Mas me digam algo, o que marcaria mais, se essas pessoas recebecem digamos assim, no primeiro caso, um livro, que não seja feito com histórias longas, mas crônicas e coisas boas de se ler, existe até a chance de ela não gostar, mas pelo menos vai ter a sensação de que aquilo foi escolhido exatamente pra ela, pois não é como presentes genéricos, como doces, flores, dinheiro, ou um vale-presente. No segundo caso, conhecendo a pessoa que vai receber o presente acaba tornado tudo mais fácil, ela provavelmente vai acabar com o mesmo presente é verdade, mas o presente vai ser mais do que um simples gasto de dinheiro, vai ser uma demonstração de afeição, e de respeito também, pois estou aqui pra provar que quem faz isso também acaba comprando cds de bandas as quais não gosta, mas que a pessoa presenteada gosta.

Quem não gosta de receber um presente que é a sua cara?

Tentem se lembrar disso quando estiver chegando uma data especial, pois pessoas especias merecem mais atenção de nossa parte, e não apenas que gastemos dinheiro com elas.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ano novo novamente


É isso aí, chegamos a mais um ano novo.

Não sei por que, mas não gosto de ano novo. Fica todo mundo se fazendo de bonzinho, promentendo mil e uma mudanças, mais fé, compreensão, paz, fraternidade, enfim qualidades sociais até não conseguir mais.

Então se embebedam na virada, pulam ondas, se abraçam, se beijam, alguns se embebedam demais, pegam o carro e causam acidentes, outros atiram foquetes e queimam casas vizinhas, outros dormem (e pelo meu ponto de vista esses são os mais honestos)...

Então chega o dia 1º, todo mundo naquele clima de recuperação da festa. E ficamos imaginando tudo de bom que esse ano vai trazer.

Chega o dia 2, alguns voltam a trabalhar, e então voltam para os mesmos problemas, as mesmas soluções, a mesma rotina...

Passa o tempo e acabam as férias de quem ainda estava nelas. As estradas ficam cheias, os motoristas impacientes, chegam em casa cansados e ainda tem que limpar e arrumar tudo para voltar a vida antiga...

No final do inicio do ano já estamos exatamente como estávamos, reclamões, brigões, stressados, cansados, e já rezando pras próximas férias chegarem de uma vez...

Ano-Novo é uma hipocrisia, vivemos falando que nunca é tarde para começar algo novo, mas sempre esperamos as mesmas datas, e quando chegam a mudança não ultrapassa alguns dias.

O Tempo é uma ilusão.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sonhos



Todo mundo tem um sonho, muitas vezes mais de um. Eu tenho vários, um deles é ter uma Harley-Davidson. Sempre fui apaixonado por essas motos. nem que eu nunca andasse nela, mas só o prazer de ter uma já me satisfaria.

Conheço pessoas que se contentam com pouco, outras que nunca se contentam, mas todas sonham.

São sonhos simples, sonhos complicados, sonhos apenas por sonhar. Fazemos planos, temos expectativas, calculamos probabilidades, enfim, nunca desistimos, afinal, são apenas sonhos.

Existem sonhos inocentes, sonhos maduros, sonhos pervertidos, sonhos de todos os tipos e tamanhos.

Às vezes temos que abrir mão de um sonho para ir atrás de outro, às vezes juntamos nossos sonhos com os daquelas pessoas que amamos.

Mas digo que existe algo melhor que sonhar, e é realizar os sonhos. Não todos é claro, pois sempre devemos ter algo que queremos alcançar, o meu inalcançavel é ter um castelo na Europa. Mas voltando a falar de realizar sonhos, mesmo os mais simplórios, são capazes de trazer um sentimento de compensação dificilmente encontrado de outra maneira.

Não vou dizer meu sonho para o momento pois isto aqui não é um diário, e eu também não quero que todo mundo saiba.

Não há muito mais o que dizer, vá dormir e sonhe um pouco, quem sabe quando você acordar algum deles aconteceu. Só não vá reclamar que você perdeu pois estava dormindo...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tempo ao tempo


Sabe aqueles momentos na vida em que tudo, mas tudo mesmo da errado?

Bem eu passei por isso a algum tempo atrás...

Giganormes problemas familiares, grandiosos problemas financeiros, crise social, e o inicio e fim de um relacionamento.

Sei lá, devo aquele algo a mais que sempre julguei ter, porque tipo, eu vi tudo ruindo a minha volta, tudo mesmo, e sabe foi como uma situação assim: abaixo a cabeça, suspiro, olho ao redor, só vejo destruição, e então simplismente levando a cabeça e continuo andando como posso.

Essa situação ficcional pode ser considerada normal em casos assim, sempre se continua a vida, não importa o quão ruim se esteja, bem talvez isso seja verdade, mas eu não acredito nisso.

Eu vi tudo que eu tinha como base, tudo o que eu acreditava, tudo que eu possuia, todos os meus sonhos, minhas vontades, minhas esperanças, minhas amizades, e meus sentimentos, TUDO, tudo simplismente desabou sem que eu pudesse fazer nada. Sendo assim, acho que não foi algo tão natural a minha atitude assim, ainda mais vendo tanos casos de pessoas depressivas por aí.

Mas enfim as coisas começaram a se reerguer, devagar é claro, mas com persistência, e com uma gratificação maior, o meu saber de que tudo o que eu construir para a minha vida veio de mim mesmo, que eu não dependi de ninguém para criar a minha própria vida.

Estou feliz, e na verdade não lembro quando foi a última vez que senti esse sentimento tão plenamente, e depois de tudo isso, me sinto mais seguro para aquilo que ainda há de vir pela vida à frente, adquiri conhecimento, sabedoria e experiência nessa crise, e isso me ajuda agora nesse novo recomeço.

Estou trabalhando, recriando minha vida social, organizando e executando meus planos profissionais, aproveitando o meu tempo de lazer comigo mesmo, começando um novo relacionamento (quem sabe um namoro talvez?) com uma guria linda, inteligente e que tem vários gostos semelhantes aos meus (porém também diferenças fundamentais, e ao meu ver benéficas).

Enfim, dei tempo ao tempo, reabasteci a minha ampulheta, e to aí, mais vivo e preparado que nunca...

Abraços a todos.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Olhando a vida


Andava meio solitário ultimamente.


Não falo isso como se fosse algo ruim, afinal já me acostumei com isso. Vivi solitariamente entre um monte de gente durante boa parte da minha vida.


Mas algo mudou...


Não sei exatamente o que aconteceu, mas defenitivamente aconteceu.


Talvez seja as pessoas com quem ando convivendo ultimamente, talvez. Talvez seja a extrapolação de acontecimentos que aconteceram na minha vida que me mudaram...


Talvez ambos, e provavelmente muito mais...


O que eu vejo é que ando confiando mais nos outros. De uma forma que a tempos não fazia.


Enfim, cheguei a um momento que já não sei o que dizer, afinal, nada como um dia após o outro e um passo de cada vez.


Estou perdido entre muitos pensamentos, mas não me sinto perdido, ao contrário, pela primeira vez em muito tempo sinto que estou exatamente aonde devia estar e da maneira que devia estar.


Espero apenas ter algo melhor a dizer do que falar de mim mesmo quando vier postar novamente.


E aliás, esse clima de Natal já começou por aí onde você mora? Até parece esses modelos de carros que ainda em 2008 vendem os modelos 2010... Cada vez começando tudo mais cedo, e ainda há os presentes, os presentes... Será que comprarei algo para alguém esse ano? Ó Duvida cruel...


Abraços, e por hoje

Sem mais.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sabedoria

Eu, com meu velho hábito de buscar sabedoria em todo e qualquer lugar ou situação, já consegui aprender muito com a vida, muito mesmo, mais até do que o correto para uma vida saudável em determinadas situações. Era como carregar todos os erros do mundo nas costas sem nunca tê-los cometidos, isso junto com certos aspectos próprios meus, que são por demasia complicados e chatos pra mim ficar explicando aqui, não me faziam bem.
Até que num momento de crise, a pior que até hoje eu já passei, tanto financeira, como social, familiar, de relacionamento, e por ai vai... foi como a última gota d'água, eu lá sufocado pelo que o mundo fazia comigo e sem força de fazer algo a respeito por causa do peso daquilo que eu considerava "sabedoria". Sim muito do que eu sabia era e é aproveitável, mas quando tudo aconteceu parecia tudo tão fútil, pois a humanidade é algo tão maleavel, que se transforma tanto e que padrões praticamentes não existem.
Na verdade logo após a tormenta, na verdade bem depois da tormenta, eu começei a ver esse sutil manto entre o futil e o aproveitavel.
Esses dias tive a melhor inspiração que podia ter, olhei para o céu e vi, nuvens, isso mesmo nuvens, e estava nesse mesmo momento pensando sobre isso de sabedoria, e como tenho uma mente em que uma coisa sempre é ligada a outra mesmo sem haver ligação nenhuma (mas que na verdade existe), eu tive uma epifania.
Liguei as nuvens ao conhecimento humano, e o resto do céu ao que há de se aprender. Bem por esse lado vemos que sim um humano é capaz de aprender muito, como aquelas nuvens grandes, ou então um pouco de cada coisa, como aquelas nuvens pequenas e dispersas, mas o importante é que mesmo um ser humano que alcance o auge de sabedoria possivel, e preenche toda a Terra de nuvens espessas, mesmo esse não é capaz de preencher o resto do universo.
Sendo assim e entendendo isso fiquei feliz, pois enfim compreendi, sou apenas um humano, com minhas inumeras limitações e assim sendo me senti livre, bem é dificil explicar, apenas quem passa por uma situação assim poderia compreender...
Abraços a todos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Bom e o Melhor



O que você prefere?

O bom ou o melhor?

Seja qual for a ocasião, um passeio, uma festa, um bar, um amigo, qualquer coisa, o que você prefere?

Com certeza todos dizem que preferem sempre o melhor, mas pensando bem não é sempre o que acontece não é?

Mas porque, se podemos optar pelo melhor escolhemos o que é apenas bom?

Ora, por ser mais fácil, afinal de contas quando temos algo que é bom e vemos que para alcançar algo melhor é preciso sacrifios e passar por dificuldades sem a certeza de que alcançaremos, então optamos por nos alcostumar com o que é bom.

Não é fácil viver sempre buscando o que é melhor, mas viver sempre se contentando com o que é apenas bom também não é uma boa opção.

O Grande problema desse costume é que vivendo-se acostumado sem a busca do melhor faz-nos também acabarmos nos acostumando em determinadas ocasiões com o regular, com medo das dificuldades para conseguir algo que seja simplesmente bom.

Outro lado ruim disso é que as gerações que crescem nesse meio já crescem com essa mentalidade, talvez não seja tão grave assim, mas e depois dela? e a próxima após? e depois dessa ainda?

Assim se cria um circulo vicioso em que o resultado lá na frente será desastroso.

Acho em minha humilde opinião que sim viver com apenas o bom é bom, mas deixar esse marasmo, essa preguiça, esse medo, essa vergonha, essa falta de atitude de lado pode fazer que a busca pelo melhor não chegue a ser um obstaculo, que as dificuldades não sejam tão grandes como as viamos antes, se viver no bom é bom, buscar viver, e viver no melhor é muito melhor.