domingo, 11 de janeiro de 2009

Presentes



Alguém por aí tem notado como a quantidade de cheque-presentes tem aumentado?

As pessoas tem medo de errar na hora de presentear alguém e então dão esses pseudo-presentes. Claro que recebê-los não é ruim, a gente compra o que quiser de acordo com as possibilidades.

Mas mesmo assim eu acho isso comodo demais, o ato de dar presentes devia ser um estimulo a conhecer o presenteado, seus gostos, e dentro dos gostos o que ele já possui de acordo com eles.

Existem pessoas também que não lêem, mas também nunca ganharam um livro de presente para se sentirem estimuladas. Existem aqueles que podem amar uma determinada banda, mas mesmo assim quando recebem um presente acaba sendo o extremo oposto do seu desejo.

Comprando um vale-presente é certo que essa dificuldade não existiria. Quem nunca recebeu um livro, continuaria assim, pois compraria alguma outra coisa, e quem queria um cd de determinada banda iria lá e compraria ele.

Mas me digam algo, o que marcaria mais, se essas pessoas recebecem digamos assim, no primeiro caso, um livro, que não seja feito com histórias longas, mas crônicas e coisas boas de se ler, existe até a chance de ela não gostar, mas pelo menos vai ter a sensação de que aquilo foi escolhido exatamente pra ela, pois não é como presentes genéricos, como doces, flores, dinheiro, ou um vale-presente. No segundo caso, conhecendo a pessoa que vai receber o presente acaba tornado tudo mais fácil, ela provavelmente vai acabar com o mesmo presente é verdade, mas o presente vai ser mais do que um simples gasto de dinheiro, vai ser uma demonstração de afeição, e de respeito também, pois estou aqui pra provar que quem faz isso também acaba comprando cds de bandas as quais não gosta, mas que a pessoa presenteada gosta.

Quem não gosta de receber um presente que é a sua cara?

Tentem se lembrar disso quando estiver chegando uma data especial, pois pessoas especias merecem mais atenção de nossa parte, e não apenas que gastemos dinheiro com elas.

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