quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Aviso

Só venho aqui avisar que a partir de hoje vou postar em outros dois blogs, um já está encaminhado e o outro apesar de já ter material para publicar é preciso redigir antes, pois só possuo manucritos. Portanto irei colocar apenas o primeiro link aqui hoje.

Cognitio Derelictum - http://opub.blogspot.com/

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Fábio e as batatas...


Conheci Fábio no meu primeiro emprego, cara bacana ele, com pensamento e opinião. Seu gosto em relação à mulheres era bem variado, coisa que estava se tornando normal na época. Além disso era bem eclético em relação à música, lembro até de uma ocasião em que emprestei a ele uma fita K7 do Carrossel, um antigo e famoso seriado mexicano. Fazia Educação Física na Unisinos, e talvez por isso dizia tanto a mim quanto aos que trabalhavam conosco sobre a importância de se ter uma boa alimentação, o que se deve ou não comer...
Enfim coisas saudáveis.
Ele não jantava conosco, pois morava perto da empresa e ia em casa mesmo. Porém com o tempo fomos descobrindo algumas verdades sobre seus hábitos alimentares. Não que fossem assim ruins, mas eram deveras estranhos...
Certa vez teve de jantar lá mesmo para estudar e ficar indo e voltando para casa era um tempo valioso na hora do estudo. Jantamos, fiquei ouvindo rádio e ficou estudando nosso outro colega (que não vou citar o nome, pelo menos não ainda) também estava ouvindo rádio eu acho. Após voltarmos para o serviço ouvimos aquela reclamação:
- Bah, aquele arroz estava muito soltinho cara, parecia requentado.
Agora eu pergunto, quem em sã conciência não gosta de arroz soltinho, mas prefere aquele unidos venceremos? Tudo bem que cada um gosta do arroz a sua maneira e o assunto poderia ter acabado aí, mas ele continuou, falou algo assim:
- E aquele bife, tava muito bem assado, quando eu faço eu deixo assar de um lado por 10 segundos, viro, mais 10 segundos, e pronto, só pra dar uma cor.
Eu e me colega nos olhamos, olhamos Fábio, nos olhamos novamente, exclamei um "Te larguei magrão", ele também exclamou algo que agora não lembro.
Mas o pior estava por vir, sabe aquelas batatas fritas bem sequinhas e crocantes como as de propaganda? Ele não entendai como alguém podia comer aquilo, pra ele as batatas deviam ser bem molhadas no óleo, quase cruas, molengas, caso estivessem meio secas então devia se dar um banho de catchup nelas. Foi uma descrição horrenda, uma verdadeira ofensa às saborosas batatas de propaganda.
Depois daquilo nunca mais dei atenção quando ele dizia que deviámos ter uma alimentação mais saudável, comer mais salada, vou eu saber se não é aquele verde todo que faz as pessoas começarem a comer tão mal assim.

domingo, 19 de outubro de 2008

Ilusões

Novamente aqui para o deleite dos meus inexistentes leitores...
Quero que saibam que não esqueci de que devo uma lista sobre as 10 coisas que eu já fiz na vida e que são/foram importantes para mim, mas hoje o assunto é outro.
Tenho notado com certa freqüência o jogo ilusório em que as pessoas tendêm a cair, na vida profissional, na vida social e na vida amorosa. Iludem-se a respeito das pessoas, do valor que as coisas realmente têm, do sentimento que sentem e do que os outros sentem.
São facilmente levados a acreditar que são superiores ou inferiores a respeito de suas capacidades e idéias, creio isso ser um mal derivado desse mundo virtual onde tenho leitores que não existem, pois aqui nada é o que parece, sempre há a possibilidade de que a verdade seja apenas uma mentira mal contada ou algo assim, sendo assim, as pessoas possuem essa visão distorcida dessa irrealidade, e acabam distorcendo também a sua própria realidade, e acreditando que essa distorção seja real.
É como se você visse uma barra reta, mas para você ela está torta para a esquerda, ou então você a vê reta mas é convencido por outra pessoa que está enganado e que na verdade a barra está torta para a direita. Mas claro tudo isso fora do campo material, no campo dos pensamentos e sentimentos.
Confundir paixão com raiva é normal, amor com paixão também. Por isso a necessidade de se controlar os impulsos em determinados momentos, pois agindo sem pensar a chance de cometer um erro irreverssível é aterradora. As feridas podem fechar, sendo grandes ou não, mas a cicatriz existe para sempre como lembrança do erro e marca de lição que já lhe foi ensinada.
Portanto se isso tudo fez algum sentido para você, viva, mas evite confundir-se, procure sempre encontrar a verdade em você mesmo(a) e nos outros, e se já errou, nuncca se esqueça daquela cicatriz que com certeza ficou com você, a lembrança dela lhe fará sempre enchergar através das Ilusões.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mundo Atual

Caros leitores, sim eu sei que esse é um blog que só não está em decadência porque nunca ascendeu, mas pretendo mudar isso em breve...
Venho falar-lhes hoje, meio filosoficamente, sobre essa tal de sociedade atual, isso porque estou profundamente irritado, magoado desiludido com muitas coisas que ando vendo por aí, mundo afora.
Atualmente o pensamento morreu, as idéias ou estão sendo tiradas dos antigos, ou copiadas dos que tiraram dos antigos ou simplismente as pessoas não se preocupam mas com isso. Estamos entrando em uma geração de medíocres, onde até a gramática deve ser mudada para simplificar a vida e não termos mais que pensar naquelas pequenas regrinhas que quando bem usadas podem embelezar tanto a nossa língua.
Estamos em um estágio em que o amor resiste em pouquissímos corações, em que declarações e romântismo perderam seu espaço para curtas cantadas. As pessoas temem um relacionamento sério com alguém, pois nesse tipo de relacionamento deve-se aprender a entender o próximo e a si mesmo, e as pessoa estão com medo de conhecer-se, com medo de descobrir que são diferentes do resto daquele grupinho o qual faz parte, e se entregam sem medo nem vergonha a apenas 'momentos' alcançando a alegria e deixando para trás a felicidade.
Estamos em um mundo de desrespeito, ódio, retalhação, e admiramos como se fosse uma utopia quando vemos alguém fazendo um gesto de honestidade sem pedir nada em troca.
Eu lamento por esse mundo, e lamento muito mais pela próxima geração que à de vir ainda, espero que até lá algo seja feito, por enquanto tento fazer a minha parte, tanto aqui como no mundo aí fora.
Sem mais.