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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Be like yourself...

Diziam que ele era um garoto prodigío. E realmente, podia-se dizer que era uma criança brilhante.
Esse guri tinha um grande potencial para o seu futuro.

Desde pequeno filosofava, sem nem ao menos saber o que era isso.
Seu amor pela sabedoria ultrapassou os limites de sua idade.

Mas como todos os que pensam demais na vida e seus pormenores, notou que no fim, nada fazia sentido, nada tinha um motivo, que ele tinha que escolher um caminho sem recompensas no final.
E ele era só um garoto. Tão jovem.

Resolveu levar sua vida como qualquer um. Se é tão fácil para os outros ser feliz, tão simples, então ele imaginava que para ele também o seria.
Mas teve que fazer um sacrifício, sua naturalidade.

Ele ia longe em suas criações, em melhora constante. Tentava algo novo, e lá estava ele, nunca chegou a realmente encontrar um limitador pra si mesmo.
Mas por pura opção e desalento, resolveu se nivelar por baixo.

Se acostumou e deixou de notar isso, deixou de notar suas próprias características e capacidades, seus próprios pensamentos.
Até que um dia sorriu ao amor, e isso fez com que saísse de sua bolha.

Relembrou o sabor do ilimitado, pois assim queria, queria tudo, queria ser melhor que já fora.
Tinha alguém para quem ser assim.

Ah, mas amores acabam, de uma forma ou de outra. E ele sofreu.
E novamente achou que não valia a pena. E novamente se escondeu.

E assim foi, com o gosto ainda fresco na boca, e a dor na alma.
E quando estava voltando a se acostumar, voltando a se rebaixar, a diminuir sua qualidade a níveis antes rissíveis, veio alguém para sacudí-lo.

Ela veio, e o sacudiu, fazendo as teias de aranha na sua mente dissolverem-se.
E ele viu seus erros. Como fora tolo.

Agora luta contra si, é como atravessar um jardim que por anos ninguém cuidou. É uma verdadeira selva.
O ponto de ânimo que necessita está ali em frente, quase alcançado. A boca salivando de desejo por si mesmo.

Um tão jovem garoto tão velho de espírito, agora já não tão jovem em busca de rejuvenescer sua alma.
Assim sendo, o melhor momento para a melhor inspiração. Desta vez o tempo está ao seu lado, aquele tolo que ainda vive em erros.

Vá Mauro, puxe o papel, segure a caneta, e voe.
Tente encontrar o limite.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Nobreza

Estou curioso de como este post vai ficar, se por acaso lembrar de tudo o que quero falar...

Escutando "I close my eyes".


Sem falsa modéstia, eu conheço as pessoas.
Não sei dizer o porquê, mas conheço. Sei quando vou gostar de alguém, e quando não vou gostar. Às vezes, logo de cara, só de ver ou cumprimentar pela primeira vez, outras vezes demora um pouco, algumas breves conversas.
Mas não erro, a partir do momento que meu inconsciente reúne informações importantes sobre qualquer um, ele me entrega em forma de intuição.
Sempre dou chance ao erro, sempre tento conhecer essa pessoa mesmo se meu incosciente diz que não nos daremos bem [ou quase sempre, apesar de não lembrar de não ter feito isso alguma vez].

A muito, muito, tempo atrás eu encontrei um informação que pressumi que fosse o motivo de tal característica minha. Chama-se 'hiperestesia indireta', ou 'hiperestesia indireta do pensamento'. Há uma diferença entre esses dois termos, porém já não recordo dela.
Basicamente, se tratado de uma maneira simples, pode-se dizer que a mente humana é uma antena, que envia e recebe informações o tempo todo. Geralmente, quer dizer, quase sempre, estas informações recebidas não passam do campo inconsciente da mente, sendo descartada logo após na maioria das vezes. Porém algumas vezes esta informação "passa" para o lado consciente.
Mas realmente, isso é muito raro de acontecer, e casos como eu imagino que deva ser o meu, mais raros arinda. Afinal, essa característica é presente de maneira constante em mim, quando no resto das pessoas ocorre em escassas ocasiões.

Logo, como eu disse, sem saber o porquê, eu conheço às pessoas.
Já confio tanto nesta intuição, que quando é algo bom que sinto, já nem fico procurando motivos pra justificá-la, eles acabam vindo com o tempo, naturalmente.
Mas acontece que a pouco tempo, alguém me achou, e me obriguei a procura um motivo para uma característica em especial.

Me achou, e me chamou a atenção com um simples oi. Essa guria...
Mora longe, a várias centenas de quilômetros, mas para a mente não há um limite espacial conhecido. Então, logo de cara, veio aquilo 'vou gostar desta guria', e gostei, e gosto.
Claro, numa distância assim, talvez o tanto que meu inconsciente a conheça não seja o suficiente pra ter certeza de algo, apesar de nunca ter tido motivos para questionar essa sensação.

Quem me conhece bem sabe disso, quem não conhece sempre desconfia quando eu falo isso, eu não minto.
Ah, sim, claro que eu desconverso, mudo de assunto, quando não quero falar de algo, não adianta, não vai tirar essa informação de mim. Logo, mentir é desnecessário, e uma saída muito fácil, coisa que eu não gosto.
Sendo assim, quando falo algo à alguém, estou falando a verdade.
Pois bem, eu disse à essa guria, naquelas minhas despedidas características [exageradas], que ela é nobre. Pois foi algo que meu inconsciente me informou.
Nobre, mas por que?
Eu não sabia, só sabia que é. E quando ela me questionou a respeito pedi que esperasse, pois daria uma resposta mais concreta e aprofundada com o passar do tempo [quando fosse conhecendo ela mais 'conscientemente'].

Imagino que chegou a hora disso, minha nobre Amanda.
Segundo o dicionário que tenho em mãos nesse instante, nobre é alguém "muito conhecido; notável; famoso; que pertence à nobreza; majestoso; dadivoso; elevado; ilustre", ah sim, ela é nobre.
Ela se faz notar, de uma maneira que não sei descrever...
Majestosa? Uma dádiva? E como não? Uma guria que apóia os amigos quando eles precisam não deve receber adjetivos abaixo desses. Tem aquela cpacidade rara de não ficar alimentando o rancor dentro de si. Poxa, ela foi capaz de me fazer voltar a escrever e desenhar com uma influência tão natural que imagino que talvez nem ela tenha notado a importância que teve nisto.
Isso é ser nobre.
Sem falar na diversidade de habilidades dela, musica, arte, a vontade de conhecer e enfrentar o mundo, características existentes, sim, em pessoas nobres.
Eu podia ficar aqui, falando, teclando, por muito tempo, sobre tudo aquilo de bom e nobre que já encontrei nela, podia mesmo. Mas colocar alguém assim em palavras, é limitá-la. As palavras não são suficientes...
Ah, ela vai dizer que eu deixo ela encabulada falando isso, mas é bom ir se acostumando...
^^,

Por fim, Amanda, sim, tu és nobre. Uma das personalidades mais nobres que já tive prazer em conhecer.

Sem mais por hoje,
fiquem bem...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Furlan VS Louva-Deus

Furlan havia chegado do trabalho, era uma noite chuvosa.
Estava olhando televisão, quando sentiu, sabia que havia algo mais na cozinha, onde olhava aquelas imagens cintilantes pela tela.
Olhou em volta e viu, um louva-deus na cortina acima da pia. Assustou-se, desde criança foi ensinado a temer louva-deuses.
Pegou seus chinelos, então fez movimentos em direção ao inseto maldito, ele voava um pouco, e voltava para onde estava anteriormente. Até determinado momento [uma eternidade] em que ele resolveu pousar na própria janela [e acreditem, ele conseguia andar calmamente sobre o vidro].
Furlan aproveitou a oportunidade, pegou o inseticida que estava por perto e disparou [a uma distância segura]. O jato alcançou fracamente o louva-deus, mas foi o suficiente para fazê-lo ficar tonto. Ele andou para o lado e caiu para fora da cozinha, para fora da casa, vitória.
Furlan foi para fora olhar que havia acontecido ao pequeno ser. Lá estava ele, sobre a mesa que fica na área externa. O maltido voou. Voou na direção de Furlan, mas pousou antes de alcançá-lo. O jovem, nervoso com a situação jogou um dos chinelos que estava em suas mãos. Ele errou, por milímetros, mas errou.
Atirou então outro chinelo, outro erro. Fechou a porta e pegou os chinelos do irmão mais novo, reabriu a porta e o inseto novamente voou em sua direção, e novamente não foi até o final, pior, parou em cima do próprio chinelo anteriormente arremessado, pose de superior.
Furlan irritou-se com tal afronta, atirou os chinelos do irmão, um erro depois do outro. Refechou a porta, buscou os chinelos de sua mãe, e calçou outros chinelos do irmão mais velho. Ao voltar a abrir a porta o inseto voou, mas dessa vez em direção ao botijão de gás [que estava próximo de Furlan]. E lá se foi um dos chinelos da mãe em erro continuo.
O jovem voltou a pegar o inseticida, e desta vez não economizou, o pobre louva-deus caiu, ainda vivo, do botijão. Furlan ia atacar novamente, e qundo se aproximou o inseto fez um ruído estridente, assustador, e ele recuou, mas teve uma idéia.
Furlan entrou na casa, pegou um isqueiro e um desodorante. Flamas, o inseto ainda vivia. Últim chinelo a ser arremessado. Na mosca, digo, louva-deus. E então, numa atitude anti-desportista, de mau ganhador, ele incinera o guerreiro verde. É o fim.
Ele junta os chinelos espalhados por todo o lugar.
Entra em casa, devolve os chinelos aos dormentes familiares.

Nada mal para uma madrugada, ainda mais quando se está simples e unicamente enrolado na sua toalha, pronto para tomar seu banho.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

terça-feira, 17 de março de 2009

Andarilho de pensamento



"Só se da valor quando se perde"


Nunca houve frase tão verdadeira. Porém só percebi ela em sua totalidade recentemente, pois devido ao acidente bem ridiculo acabei quebrando o tornozelo.

Sempre gostei da liberdade, mas ela pra mim sempre foi algo natural, agora sei como é não possuí-la, de ficar preso me uma cama, de depender dos outros para quase tudo, é horrível. A sensação de não poder fazer nada para ajudar, apenas continuar ali parado.

Não tive muitas visitas, mas sei bem quem ficou realmente preocupado comigo apesar de não ter ido me ver... cada um tem sua vida e eu não ia querer atrapalhar a de ninguém só para me ver deitado numa cama.

Com tempo de sobra a cabeça voa longe, e para em alguns lugares e pessoas específicas... vi que tem algumas pessoas que acabei sentindo mais falta do que realmente esperava, e outras mal me dei conta que não estavam presentes comigo...

O amor, o apego, a amizade, todos esses são diferentes, porém iguais, e um leva ao outro, o estranho é que geralmente são sentimentos que não nascem juntos, mas não sobrevivem em separado.

Um pé quebrado serve para mostrar que distâncias geográficas existem, e também que distancias afetivas não passam de imaginação...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Momento Mau



Paro e penso, mas não são bons pensamentos exatamente. Na verdade está mais pra pensamentos maus e egoístas. Um lado meu que eu evito geralmente.

Por que? você pode perguntar.

A resposta é bem simples, quando estou assim, bem e ao mesmo tempo quero fortemente alguma coisa, eu tendo a passar por cima seja do que for para conseguir, sem vacilar nem um instante. E como minha principal caracteristica é a mente e não o físico, eu acabo passando por cima de sentimentos, idéias, ideais, enfim acabo destruindo a opinião, o 'ser' da pessoa.

Não gosto disso, eu sempre consegui o que eu queria de forma pacífica, mas existem momentos em que acabamos nos estressando acima do aceitável, em que tudo parece estar dando errado, em que vemos aquilo que mais prezamos e gostamos se perdendo no horizonte de uma maneira fora dos nosso alcançe.

Acho que amanhã vou estar melhor, pelo menos espero, essa foi uma semana em que muita coisa que eu queria não aconteceram, e também as aulas começaram e meu tempo de sono diminuiu, estou a algum tempo sem falar pessoalmente com meus amigos, problemas no emprego.

Nada dando muito certo... Mas enfim, preciso de um tempo para arejar a cabeça, acho que amanhã vou a Porto Alegre passear, ler um livro, tomar um café...


Abraço a todos

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bons cidadãos!!!


Como todas as pessoas do mundo, moro em uma cidade em que todos se consideram um bom cidadão.

Falo hoje de um fato ocorrido na minha cidade, estava eu indo pela rodovia federal que atravessa o município, ela tem várias vias, e em um determinado momento entre duas vias dividas por uma muretinha, um carro resolveu passar de uma para outra em um trecho que só permitia o sentido oposto de entrada, ou seja, os carros podiam sair naquela via, e não entrar nela.

Bem o que aconteceu foi bem simples, foi uma cena magnífica, exatamente assim: o carro que seguia na via adentrada assustou-se a acabou numa tentativa de esquivar-se batendo em outro carro que vinha ao seu lado. O primeiro quando ouviu o som da batida assustou-se também, e bem, vou tentar descrever o que aconteceu, ele virou levemente para o seu lado, e acabou encostando na pequena mureta, então aquela roda levantou-se ligeiramente, seguida de sua respectiva traseira, logo todas as rodas estavam no ar, então um giro, dois giros, e mais meio giro, e então pousou, ou melhor, caiu.

Não ouve feridos graves caso estejam preocupados, bem o que aconteceu depois foi que o trânsito ficou meio difícil, e ficaram alguns policiais controlando-o.

Então houve mais um desses bons cidadãos, que decidiu fazer essa mesma coisa para fugir do engarrafamento, aconteceu que um policial o viu fazer isso então o pediu para encostar o carro e então continuou a cuidar o trânsito.

O cidadão estacionou e foi até o policial e falou desfarçadamente:

- Nossa que acidente seu policial, o senhor sabe o que aconteceu?

- Quer mesmo saber? Aquele cara fez a mesma merda que tu acabou de fazer. Agora volta pro carro que depois eu vou lá.


Fim

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Bom e o Melhor



O que você prefere?

O bom ou o melhor?

Seja qual for a ocasião, um passeio, uma festa, um bar, um amigo, qualquer coisa, o que você prefere?

Com certeza todos dizem que preferem sempre o melhor, mas pensando bem não é sempre o que acontece não é?

Mas porque, se podemos optar pelo melhor escolhemos o que é apenas bom?

Ora, por ser mais fácil, afinal de contas quando temos algo que é bom e vemos que para alcançar algo melhor é preciso sacrifios e passar por dificuldades sem a certeza de que alcançaremos, então optamos por nos alcostumar com o que é bom.

Não é fácil viver sempre buscando o que é melhor, mas viver sempre se contentando com o que é apenas bom também não é uma boa opção.

O Grande problema desse costume é que vivendo-se acostumado sem a busca do melhor faz-nos também acabarmos nos acostumando em determinadas ocasiões com o regular, com medo das dificuldades para conseguir algo que seja simplesmente bom.

Outro lado ruim disso é que as gerações que crescem nesse meio já crescem com essa mentalidade, talvez não seja tão grave assim, mas e depois dela? e a próxima após? e depois dessa ainda?

Assim se cria um circulo vicioso em que o resultado lá na frente será desastroso.

Acho em minha humilde opinião que sim viver com apenas o bom é bom, mas deixar esse marasmo, essa preguiça, esse medo, essa vergonha, essa falta de atitude de lado pode fazer que a busca pelo melhor não chegue a ser um obstaculo, que as dificuldades não sejam tão grandes como as viamos antes, se viver no bom é bom, buscar viver, e viver no melhor é muito melhor.