domingo, 30 de novembro de 2008

Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze

Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze andava por aí, despreocupadamente, quando uma tartaruga atravessou o seu caminho, então ele pensou "como essa tartaruga foi tão rápida?", mas em seguida sem nais nada pensar a chutou de tal modo que quebrou o seu dedo.

A tartaruga por sua vez abriu suas assas e começou a voar (como uma tartaruga consegue asas não me pergunte...) e voou tão alto e para tão longe que chegou a se cansar. Pousou no alto de uma árvore, e começou a comer os frutos da árvore, eram frutos amarelos, com o interior que ia do marrom ao azul passando pelo branco, seu gosto era meio tônico misturado com algas e metais derivados do ferro, uma maravilha muito apreciada por tartarugas aladas...

Quando terminou de comer ela, naturalmente, digestiu o seu alimento, porém no instante em que o colocou para fora do seu organismo adivinhe quem passava por baixo da árvore? Se você disse Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze acertou, afinal ele é o único outro personagem que apareceu né? Ao perceber o ocorrido Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze subiu rapidamente na árvore de frutos amarelos e pegou a tartaruga, e desta vez a enterrou bem fundo na terra.

A tartaruga então se colocou a cavar freneticamente, pois tartarugas aladas que comem do fruto mencionado anteriormente ganham a abilidade de cavar muito rapidamente. Quando finalmente saiu de lá de onde estava ela saiu lentamente da terra e sentiu algo lhe pisar sobre o casco, que estava lisíssimo (outra qualidade derivada do fruto), e então estabacou-se no chão Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze, quando então ele viu a tartaruga novamente parou olhou-a nos olhos e então perguntou:

- Por que me persegues?

- Ora é bem simples...

- Então fale...

- Odeio pessoas chamadas Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze.

- Mas por que?

- Porque meu pai colocou esse nome em mim também...

Então o Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze humano ficou fitando o Arnaldo Antunes de Abrolhos Qüatorze tartaruga alada cavadora e de casco lisíssimo até que decidiu:

- Vamos comer cogumelos?

Foram então comer cogumelos, e ficaram com uma grande dor de cabeça.

FIM

Se conseguirem fazer algo mais medíocre que isso, meus parabéns (eu acho)...

Sem mais...

M&M's

Montruosos mezaninos
mortificantes mortalhas,
mulheres miraculosas, misteriosas, malevolentes...
muitas meia-mentiras mostrando massacres
mistificados machões mulheresngos, melequentos, maltratados...
misto mal medido
morte metralhada
metrópole metroviária miasmatica
miado macabro
macaco maçante
machado macio, madeira machucada
madame mal-amada
mansão mal-assombrada
madrasta, madrinha, mãe
minha mente misturando mentiras mesquinhas, mentiras maduras, mentiras molengas
madrugadas melancólicas
magnânimo mágico magricela
máfia maioral
menor maiô, maiores malandragens
maldição malevolente
manjar maneiro menosprezado, mais manjericão, menos mamão
marido morimbundo
merda mexida
ministro miope
moça...
moça minha...
modo melancolicamente minuciosos mascam moderadamente meus m&m's

Tem como entitular isso?

Bem, pra inicio de conversa tenho uma reclamação de mim mesmo...
Tenho tido um problema que não estou conseguindo resolver...
Parece que a minha amada prolixidade tem me abandonado...
Sim, ela que me iluminou tanto em diversos momentos, fazendo que eu cria-se textos magníficos (pelo menos eu os assim achava), agora parece ter ido embora...
Quando eu consigo pensar em um bom assunto, ou história e um bom jeito de contá-la parece que algo me tranca, como uma represa para os meus pensamentos, que prende o que há de bom na minha mente...
Então notei que textos mediocres tem uma extrama facilidade de ultrapassá-la, talvez sejam tão superficiais que passem por cima de tudo...
Resolvi então alçar o auge da mediocridade, com dois textos, portanto ignore a qualidade deles, nem tente encontrar algum sentido neles, servirão apenas como uma "válvula de escape" e caso funcione, espero que eles possem de alguma maneira desencadear o resto dos meus pensamentos...
Sem mais...

Um mundo solitário



A solidão, sob diversos aspectos, é um mal social, e não apenas contemporaneamente. Ele sempre esteve presente, oriundo principalmente da falta de autoconfiança, da confiança nos outros e da falta de afetividade.

O fato de alguém não conseguir confiar em si mesmo ou em seus conhecidos faz com que essa pessoa viva de forma alheia à sociedade a sua volta. Não necessariamente vai ser um mau filho, amigo ou companheiro, simplismente nunca vai se sentir completo, e esse sentimento é o que o leva à solidão.

Apesar de não ser um mal totalmente comtemporâneo, foi na atualidade que ele cresceu e se desenvolveu, alcançando uma quantidade bem maior de pessoas. Isso porque a tecnologia e os meios de comunicação atuais fazem tudo ser tão prático e fácil que não há mais necessidade de sair de casa. As pessoas comunican-se entre si e o resto do mundo sem um contato visual direto, e apesar de ser algo que facilita os relacionamentos entre os individuos, faz também com que acabem se tornando mais distantes afetivamente.

A falta de confiança e a falta de afetividade, apesar se serem dois fatores diferentes, é natural que um acabe levando ao outro, pois são intimamente relacionados. E com a ocorrência deles é natural que o sentimento de solidão passe a fazer parte do cotidiano da vida de qualquer um. Saber lidar com ela e também evitá-la não é fácil, porém aceitá-la é pior ainda. A solidão por si só é capaz de destruir os sonhos e a auto-estima de quem quer que seja, confiar em seus amigos e em si mesmo é o que se pode e deve ser feito para vencê-la.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Olhando a vida


Andava meio solitário ultimamente.


Não falo isso como se fosse algo ruim, afinal já me acostumei com isso. Vivi solitariamente entre um monte de gente durante boa parte da minha vida.


Mas algo mudou...


Não sei exatamente o que aconteceu, mas defenitivamente aconteceu.


Talvez seja as pessoas com quem ando convivendo ultimamente, talvez. Talvez seja a extrapolação de acontecimentos que aconteceram na minha vida que me mudaram...


Talvez ambos, e provavelmente muito mais...


O que eu vejo é que ando confiando mais nos outros. De uma forma que a tempos não fazia.


Enfim, cheguei a um momento que já não sei o que dizer, afinal, nada como um dia após o outro e um passo de cada vez.


Estou perdido entre muitos pensamentos, mas não me sinto perdido, ao contrário, pela primeira vez em muito tempo sinto que estou exatamente aonde devia estar e da maneira que devia estar.


Espero apenas ter algo melhor a dizer do que falar de mim mesmo quando vier postar novamente.


E aliás, esse clima de Natal já começou por aí onde você mora? Até parece esses modelos de carros que ainda em 2008 vendem os modelos 2010... Cada vez começando tudo mais cedo, e ainda há os presentes, os presentes... Será que comprarei algo para alguém esse ano? Ó Duvida cruel...


Abraços, e por hoje

Sem mais.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sabedoria

Eu, com meu velho hábito de buscar sabedoria em todo e qualquer lugar ou situação, já consegui aprender muito com a vida, muito mesmo, mais até do que o correto para uma vida saudável em determinadas situações. Era como carregar todos os erros do mundo nas costas sem nunca tê-los cometidos, isso junto com certos aspectos próprios meus, que são por demasia complicados e chatos pra mim ficar explicando aqui, não me faziam bem.
Até que num momento de crise, a pior que até hoje eu já passei, tanto financeira, como social, familiar, de relacionamento, e por ai vai... foi como a última gota d'água, eu lá sufocado pelo que o mundo fazia comigo e sem força de fazer algo a respeito por causa do peso daquilo que eu considerava "sabedoria". Sim muito do que eu sabia era e é aproveitável, mas quando tudo aconteceu parecia tudo tão fútil, pois a humanidade é algo tão maleavel, que se transforma tanto e que padrões praticamentes não existem.
Na verdade logo após a tormenta, na verdade bem depois da tormenta, eu começei a ver esse sutil manto entre o futil e o aproveitavel.
Esses dias tive a melhor inspiração que podia ter, olhei para o céu e vi, nuvens, isso mesmo nuvens, e estava nesse mesmo momento pensando sobre isso de sabedoria, e como tenho uma mente em que uma coisa sempre é ligada a outra mesmo sem haver ligação nenhuma (mas que na verdade existe), eu tive uma epifania.
Liguei as nuvens ao conhecimento humano, e o resto do céu ao que há de se aprender. Bem por esse lado vemos que sim um humano é capaz de aprender muito, como aquelas nuvens grandes, ou então um pouco de cada coisa, como aquelas nuvens pequenas e dispersas, mas o importante é que mesmo um ser humano que alcance o auge de sabedoria possivel, e preenche toda a Terra de nuvens espessas, mesmo esse não é capaz de preencher o resto do universo.
Sendo assim e entendendo isso fiquei feliz, pois enfim compreendi, sou apenas um humano, com minhas inumeras limitações e assim sendo me senti livre, bem é dificil explicar, apenas quem passa por uma situação assim poderia compreender...
Abraços a todos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Bom e o Melhor



O que você prefere?

O bom ou o melhor?

Seja qual for a ocasião, um passeio, uma festa, um bar, um amigo, qualquer coisa, o que você prefere?

Com certeza todos dizem que preferem sempre o melhor, mas pensando bem não é sempre o que acontece não é?

Mas porque, se podemos optar pelo melhor escolhemos o que é apenas bom?

Ora, por ser mais fácil, afinal de contas quando temos algo que é bom e vemos que para alcançar algo melhor é preciso sacrifios e passar por dificuldades sem a certeza de que alcançaremos, então optamos por nos alcostumar com o que é bom.

Não é fácil viver sempre buscando o que é melhor, mas viver sempre se contentando com o que é apenas bom também não é uma boa opção.

O Grande problema desse costume é que vivendo-se acostumado sem a busca do melhor faz-nos também acabarmos nos acostumando em determinadas ocasiões com o regular, com medo das dificuldades para conseguir algo que seja simplesmente bom.

Outro lado ruim disso é que as gerações que crescem nesse meio já crescem com essa mentalidade, talvez não seja tão grave assim, mas e depois dela? e a próxima após? e depois dessa ainda?

Assim se cria um circulo vicioso em que o resultado lá na frente será desastroso.

Acho em minha humilde opinião que sim viver com apenas o bom é bom, mas deixar esse marasmo, essa preguiça, esse medo, essa vergonha, essa falta de atitude de lado pode fazer que a busca pelo melhor não chegue a ser um obstaculo, que as dificuldades não sejam tão grandes como as viamos antes, se viver no bom é bom, buscar viver, e viver no melhor é muito melhor.