quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Domani 21 Aprile 2009

Imagino que a maioria aqui já saiba, mas tenho me tornado um amante da música italiana. Não tanto quanto gostaria, mas o máximo que minha internet/tempo tem me permitido atualmente.
Esta música foi feita em homenagens aos mortos  no terremoto de 6 de abril de 2009, na Itália.
Deixarei a Wikipédia traduzida falar por mim, e aproveite.
A canção, transmitido pela rádio a partir da 03:32 horas de 06 de maio 2009 para exatamente um mês após o terremoto, foi comercializada pela ' em 8 de maio nas lojas digitais, ao preço de 0,60-0,75 euros, e 15 de maio em lojas, ao preço de 5,00 €, um CD contendo a versão completa da música, a versão instrumental e os clipes de vídeo .
A canção, alterou ligeiramente o texto para caber as circunstâncias, faz parte da Save the art em Abruzzo, um projeto de solidariedade pelos artistas e gravações para as pessoas afetadas pelo terremoto em Abruzzo , criado para ajudá-lo a voltar em breve lugares viável da cultura. Em particular, a música foi criada com o objectivo de angariar fundos para a reconstrução, consolidação e restauro do Conservatório homenagem Alfredo Casella e da casa do Teatro Stabile d'Abruzzo de Águia .




Letra (Cantor)

Tra le nuvole e i sassi passano i sogni di tutti (Ligabue)
passa il sole ogni giorno senza mai tardare. (Tiziano Ferro)
Dove sarò domani? (Enrico Ruggeri)
Dove sarò? (Gianni Morandi)
Tra le nuvole e il mare c'è una stazione di posta (Franco Battiato)
uno straccio di stella messa lì a consolare (Massimo Ranieri)
sul sentiero infinito (Max Pezzali)
del maestrale (Eugenio Finardi)
Day by day (Zucchero)
Day by day (Cesare Cremonini)
hold me shine on me. (Zucchero)
shine on me (Cesare Cremonini)
Day by day save me shine on me (Zucchero, Carmen Consoli, Mauro Pagani, Cesare Cremonini, Eugenio Finardi)
Ma domani, domani, domani, lo so (Francesco Renga)
Lo so che si passa il confine, (Roberto Vecchioni)
E di nuovo la vita (Mauro Pagani)
sembra fatta per te (Giuliano Palma)
e comincia (Elio)
domani (Elio e Le Storie Tese, Vittorio Cosma )
domani è già qui (Jovanotti)

rap 1 Estraggo un foglio nella risma nascosto scrivo e non riesco forse perché il sisma mha scosso (Caparezza)
rap 2 Ogni vita che salvi, ogni pietra che poggi, fa pensare a domani ma puoi farlo solo oggi (Frankie Hi Energy)

e la vita la vita si fa grande così (Gianluca Grignani)
e comincia domani (Giuliano Sangiorgi)
Tra le nuvole e il mare si può fare e rifare (Claudio Baglioni)
con un pò di fortuna (Ron)
si può dimenticare. (Luca Carboni)
Dove sarò (Baustelle)
domani? Dove sarò? (Samuele Bersani e Baustelle)
oh oh oh (coro: Carmen Consoli, Antonella Ruggiero, Alioscia, Pacifico, Mango, Massimo Ranieri, Bluvertigo, Nek, Giuliano Palma, Antonello Venditti, Roberto Vecchioni, Albano)

rap 3 Dove sarò domani che ne sarà dei miei sogni infranti, dei miei piani
Dove sarò domani, tendimi le mani, tendimi le mani
(Marracash)

Tra le nuvole e il mare si può andare e andare (Laura Pausini)
sulla scia delle navi di là del temporale (Carmen Consoli)
e qualche volta si vede (Nek)
domani (Antonello Venditti)
una luce di prua (Nek)
e qualcuno grida: Domani (Antonello Venditti)

rap 4 Come laquila che vola
libera tra il cielo e i sassi siamo sempre diversi e siamo sempre gli stessi,
hai fatto il massimo e il massimo non è bastato e non sapevi piangere e adesso
che hai imparato non bastano le lacrime ad impastare il calcestruzzo
eccoci qua cittadini dAbruzzo
e aumentano dintensità le lampadine una frazione di
secondo prima della finee la tua mamma,
la tua patria da ricostruire,
comu le scole, le case e specialmente lu core
e puru nu postu cu facimu lamore

(Jovanotti, J Ax, Fabri Fibra e in chiusura Sud Sound System)

non siamo così soli (Giuliano Sangiorgi)
a fare castelli in aria (J Ax e Fabri Fibra)
non siamo così soli (Giuliano Sangiorgi)
sulla stessa barca (J Ax , Fabri Fibra)
non siamo così soli (Giorgia)
a fare castelli in aria (J Ax e Fabri Fibra)
non siamo così soli (Giorgia)
a stare bene in Italia (J Ax e Fabri Fibra)
sulla stessa barca (J Ax)
a immaginare un nuovo giorno in Italia (Giorgia, Giusy Ferreri, Dolcenera, Mario Venuti, Jovanotti, J Ax, Fabri Fibra)
Tra le nuvole e il mare si può andare, andare
Sulla scia delle navi di là dal temporale
(Piero Pelù)
Qualche volta si vede una luce di prua e qualcuno grida, domani (Morgan)
Non siamo così soli (Giorgia, Mario Venuti, Giusy Ferreri, Dolcenera, Giuliano Sangiorgi)
(tromba solo di Roy Paci)
Domani è già qui
Domani è già qui
(Jovanotti, Marracash, FabriFibra, J Ax)
(Assolo violino Mauro Pagani)
Ma domani domani, domani lo so, lo so, che si passa il confine (Gianna Nannini)
E di nuovo la vita sembra fatta per te e comincia (Elisa)
domani (Sud Sound System)
Tra le nuvole e il mare, si può fare e rifare
Con un pò di fortuna si può dimenticare
(Manuel Agnelli Afterhours)
E di nuovo la vita, sembra fatta per te (Mango)
E comincia (Niccolò Fabi)
(coro finale)
domani
E domani domani, domani lo so
Lo so che si passa il confine
E di nuovo la vita sembra fatta per te
E comincia domani

(Manuel Agnelli, Dolcenera, Zucchero, Niccolò Fabi, Pacifico, Giusy Ferreri, Alioscia, Pacifico, Max Pezzali, Caparezza, Niccolò Agliardi, Luca Carboni, Roy Paci, Tricarico, Ron, Giuliano Sangiorgi, negramaro, Negrita, Giorgia, Francesco Renga, Malika Ayane, Laura Pausini, Morgan, Jovanotti, Massimo Ranieri, Nek, Enrico Ruggeri, Piero Pelù, Antonello Venditti, Roberto Vecchioni, Carmen Consoli, Mango, Cesare Cremonini, Saturnino)
Domani è già qui, domani è già qui (Jovanotti)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Marcas

Entraram no canil e ele começou a observar os cães. Encontrou um de tamanho médio tentando esconder-se em sua gaiola. Estendeu sua mão e a colocou sobre a cabeça do animal.
O cachorro não se mexeu mais, ele era marrom, com uma mancha negra cobrindo boa parte da pata direita dianteira. Então os olhos de ambos começaram a brilhar, uma luz prateada opaca.

- Seu nome agora é Hati, e a noite seu único lar. Agora venha comigo.

Sem precisar de mais algum comando o cão lhe acompanhou.

- Naya, você vem?

- Estava te esperando, olha o que eu achei.

Ela lhe mostrou um gato, totalmente negro, exceto por uma mancha branca em forma de lua crescente nas costas.

- Ora, ora, gostei. Traga-o.

Saíram do canil e continuaram pelo caminho que os levaria até o irmão de Naya.

- Me diga, Marconi, como faz isso?

- Marcar?

- Exatamente.

Furlan suspirou por um momento e então parou de andar. O cão parou logo após.

- Bem acho que você vai ter de saber de qualquer modo. Mas eu não deveria.

- Por quê?

- Você deve be porque quando chegarmos ao seu irmão, ele já terá fugido, e nós teremos de caçá-lo. Mas não devo contar, pois é assim que tem de ser.

- Se eu preciso saber, conte-me. E meu irmão não poderia fugir, ele não é tão poderoso.

- Não, em condições normais ele nunca conseguiria.

- Mas então...

Ele olhou para a lua. Estava crescente.

- Eu vou explicar, confie em mim.

Ele tocou com um dedo em sua testa, a imagem da lua, exatamente como estava no céu, apareceu no local e os olhos dela começaram a brilhar.

Então ela se viu em um tempo muito distante do seu. Não sabia como, mas sabia que era assim.
Viu Marconi ao seu lado, mas quando tentou perguntar o que estava acontecendo nada saiu de sua boca.

- Só olhar, me desculpa, mas essa é a condição para tal conhecimento. É a lei. Olhe e aprenda.

Então ele apontou para cima, havia um eclipse se formando. Não era possível notá-lo ainda, mas ela também sentia isso. Olhou de volta para Furlan e ele estava apontando para frente, onde duas pessoas estavam na frente de uma pedra repleta de marcações. Eram nomes.

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Inevitabilidade

Firenze - Itália
~~
La Dimora del Centro - Piazza della Repubblica
~~


Acorda em uma manhã fria de dezembro. Florença, linda, lhe trazia um belo amanhecer visto pela sua janela, um dia cinzento.
Tomou seu café da manhã, oferecido pela pousada, e resolveu sair pela cidade. Vestiu seu sobretudo, colocou sua boina, e começou a atravessar a Praça da República. Ninguém brincava no carrosel.

Andou pelas pequenas ruas da cidade, visitou bazares, sebos, antiquários, e antes do parar para o almoço passeou pelo Museo di Palazzo Davanzati. De volta a praça, almoçou demoradamente no Giubbe Rosse e logo pediu um café, enquanto olhava o movimento ao seu redor. No dia seguinte começaria a conhecer as pequenas cidades da região, o que lhe agradava mais do que as grandes cidades turísticas.

- Hum... estava ótimo este chocolate quente. Apesar de tanta gente tomando café por aqui, esse cheiro me enjoa.

A voz vinha da mesa às suas costas. Brasileiros. Apenas levantou uma sombrancelha ao perceber que falavam com o atendente em inglês. Eles iriam passear pelas igrejas da cidade.
"Hum, arrivederci, see you later, seja você quem for."
Eles saíram, mas ele não procurou os ver. Retirou um baralho de tarot do seu bolso interno e escolheu uma carta aleatoriamente. A Roda da Fortuna.
"Mudanças? Não, obrigado." E colocou a carta de volta no baralho.

- Perdone, Signore, pero quello signore inviato questo per Lei.
- Grazie.
- Prego.

"αναπόφευκτος"
"O que isso quer dizer?" Olhou de volta para o velho, e ele já havia sumido.
"Aiai, cada um que me aparece."

Ele vai até a Basilica di Santa Maria del Fiore. Estava com um bom número de turistas lá dentro, ele anda vagarosamente entre as obras de arte, parando para observar algumas mais demoradamente. Algum tempo depois a missa tem início, mas ele havia frequentado à missas mais do que gostaria naquela viagem, decidiu sai e comer algo.
Ela também estava na basilica, com seus pais, e ao iniciar a missa eles também preferiram sair. A mãe da moça olha ao redor e decide ir no mesmo café em que ele estava. A moça a acompanha, mas o pai prefere voltar ao hotel, havia sido um dia cansativo.

Ele senta nos lugares colocados na calçada, com vista para a bela igreja, pede um lanche leve, e começa a ler o livro que trazia consigo.
Mãe e filha sentam-se próximas a ele, não se olham, desconhecidos que são. A moça também começa a ler, um livro sobre o antigo egito, ele nota. Sempre observa o que as pessoas estão lendo.
Volta para sua própria leitura sem prestar mais atenção.

Em determinado momento ele levanta a cabeça do seu livro e dirige seu olhar para as nuvens, pensando na rota final da sua viagem, e começa a brincar distraidamente com uma mecha do seu cabelo.
Ele não percebeu em que momento começou, mas notou que estava sendo observado. Um sorriso apareceu no canto da sua boca, mas não se virou para olhar.

- Vou no banheiro.

Quem quer que fosse que tinha se levantado, não era quem lhe observava, achava engraçado caso olhasse para o lado e ninguém estivesse olhando para ele. Olhou de relance para a entrada da igreja. O velho estava lá, o observando. Ele se senta desconfortável em sua cadeira no café, e quando volta o olhar novamente para o velho, a multidão começa a sair de dentro da basilica, e não consegue mais vê-lo.

Ele olha para o lado, momentaneamente esquecido da sensação de estar sendo observado e a vê.
Longos cabelos cacheados, olhos castanhos. O velho se torna uma lembrança de outros tempos, o velho tempo.
Ela sorri com vergonha, e vira o rosto, ele continua a encarando. Levanta-se e vai a sua mesa.

- Posso sentar?
Ela o olha surpresa.
- Você fala português?
- Sim, falo, e tu também.
- Nossa, que coincidência.
Ele sorri.
- Coincidências não existem. Sabe, não sei porque, mas tive uma vontade enorme de vir aqui lhe desejar boa noite.


Ele se senta e começam a conversar. Logo sua mãe volta, mas se senta um pouco afastada a ver a filha conversar com o estranho. Apenas observando tudo.
Ao fim daquele dia ainda estavam lá, conversando de mãos dadas, planejando o que fazer no dia seguinte.
Ao se despedir, o melhor beijo que já havia recebido.
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sábado, 17 de julho de 2010

Metrô

Andaram juntos até o metrô, chovia muito. Entraram no vagão, e estavam completamente secos. Naya sorriu e olhou, sem mover o rosto, para Marconi.

- Adoro quando faz isso.

- É dessas coisas que se aprende pela vida. [Arqueou a sombrancelha esquerda, e olhou sorrindo para ela.] Vamos sentar ali.

Sentaram no início de um banco largo. Um instante antes do trem sair, um grupo entrou no vagão. Vestiam preto, camisetas de banda, de tribos variadas, mas um povo underground.
Tanto Naya, quanto Marconi olharam com desinteresse.

- Lembro do meu tempo assim.

- Eu também Naya, eu também.

Um dos integrantes do grupo, um gordo, com o rosto todo maquiado, usando uma saia por cima da calça, sentou ao lado de Marconi. Ele parecia estranho até mesmo para o seu grupo.

- Hei cara, e aí? Legal essa tua roupa. Elegante, mas sinistra, soturna. E da guria ali também, e putz qua corpaço heim.

Ambos olham para o gordo, Marconi apenas agradece polidamente.

- Tu até parece alguém do movimento, diz aí, tu tem tatuagem, piercing? Que banda que tu ouve? Temos cigarro e vinho aqui, quer um pouco?

- Minhas marcas são diferentes, e nunca me interessei em colocar piercing. Pouco escuto música, e o que escuto não gravo nomes. E obrigado, mas não fumo, e hoje já bebi o suficiente. Você quer Naya?

- Esse vinho ruim? Bleargh, não me insulte.

- Vocês que sabem. Só não entendi vocês com essas roupas agora. Não pode usar roupas assim se não faz parte do movimento, nem sequer bebe ou fuma.

Naya finge se aconchegar ao lado de marconi para falar ao seu ouvido.

- Tudo isso acontecendo com meu irmão e ainda tenho que pegar trem com um gordo babaca. Olha só, os outros até se afastaram dele.

O gordo agarra o ombro direito de Marconi e então fala.

- CARA! Olha só esta insígnea. É prata mesmo? Fica muito legal no couro da jaqueta. Deixa ver, são os quatro elementos, e um dragão os envolvendo. Uma amiga tem um parecido, só que é um minotauro no lugar do dragão.

Marconi estreitou os olhos a fitá-lo. Ele sabia que havia poucas pessoas que pudessem ter aquele tipo de insígnea no mundo. E a marca do minotauro, essa era a marca de Yami.

- Solte agora mesmo a minha jaqueta.

O gordo soltou a jaqueta fazendo uma carranca. Depois pegou a garrafa de vinho e voltou a beber.

- Ah, vai te catar.

Ao ouvir isso, Marconi simplismente fechou os olhos para não perder o controle de si. Naya, ainda recostada nele falou ao seu ouvido.

- Marque-o.

Marconi a encarou, seus olhos brilhavam num branco ofuscante, o gordo não se moveria. Então ele suavemente pousa sua mão na têmpora do gordo e se concentra. Nos seus ohos há apenas o branco natural, e aos poucos uma lua crescente vai se formando. Quando a lua crescente se tornou completa, ele fechou os olhos e largou o gordo, que simplismente deixou a cabeça pender para trás sem resistência, inconsciente.

- Ele é patético.

- Marconi?

Marconi volta a abrir os olhos para olhar Naya, ambos já com os olhos normais.

- É um filhinho de mamãe. Só faz pose de revoltadinho sem causa. Eu é que não quero a essência dele em mim.

- O que vai fazer?

- Vou para onde devemos ir, seu irmão é a prioridade. Além de quê, tem um canil no caminho.

Naya sorri.

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domingo, 11 de julho de 2010

Bär

Ele entrou no bar do vilarejo, e sentou-se na mesa no canto mais afastado dos outros no local. Aparentava ser um jovem nos seus 20 e tantos anos. Parecia calmo, pediu dois copos de vinho e abaixou a cabeça.
Ao levantar uma jovem estava sentada a sua frente.

- Senti sua falta, Naya.

Ela franziu o cenho, ele ter requisitado esse encontro já era estranho, e o fato de ser naquele vilarejo afastado apenas piorava seu mau pressentimento.

- O que aconteceu com meu irmão?

- Ele foi pego... [ele fez uma pausa ao chegar os copos de vinho, depois de um gole continuou] ... mas não foi tocado. Foi difícil parar os Captores. Daqui irei direto até onde ele está.

Ela encara o seu copo de vinho. Depois vira seu olhar para ele e não fala nada.

- Não vai conseguir informação nenhuma assim Naya, muito menos me confundir, você sabe.

- Mas até agora não me disseram o que ele fez. Eu preciso saber.

- Foi por isso que eu te chamei. [Outro gole de vinho] Ele estava investigando o caso Pamela, e aparentemente ela o seduziu. Durante a última investida que fizemos contra ela, ele a protegeu e ajudou a escapar, graças a isso 7 agentes morreram. Você sabe muito bem que o minímo que fariam com ele seria a morte, eu os parei com o pretexto de conseguir informações. Parei por você. Agora é preciso que você vá falar com ele e o convença a dizer apenas a verdade, e não omita nada, você sabe que nem adiantaria, mas isso pode salvar a vida dele.

- Meu irmão... ele nunca se deixaria seduzir.

- Ele não deixou, essa é a habilidade dela, ou melhor, uma delas. Mas não posso falar sobre isso.

- E se ele falar a verdade, o que acontece?

- O que ele fez foi muito grave, mas vou tentar convencê-los da situação em que ele se encontrava. Com muita sorte ele será mandado para o campo de reabilitação, mas eu duvido, a outra boa opção é ele ser expulso da corporação.

- Só isso?

- E eu vou ter de marcar ele antes.

- Marconi!

- Naya, ou é isso ou a morte.

Ela toma todo o seu copo de vinho de uma só vez.

- Meu irmão... marcado... [sorri] Isso vai ser interessante.

Ele também sorri.

- Agora vamos até ele, temos uma longa noite pela frente.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Rain

Havia um garoto na chuva. Ele fitava a tempestade sem mover um músculo sequer.
Apenas a sua silhueta podia ser vista no meio da tempestade.

Raios, trovões, granizo, a nada ele teme. A culpa em seus olhos, iluminados pelo flashes de luz, mostravam uma alma partida, despedaçada.

Ele fala algo, mas o som não chega a lugar algum.
Então começa a correr.

E adentra o vilarejo não muito longe dali.

[continua]




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